… a raiva é talvez um dos piores sentimentos que podemos colocar para fora, esse descontrole total de querer falar algo, ou viver algo, e a coisa toda explode de um jeito como um carro desgovernado pelas estradas mundo afora e sim, vai haver um acidente, mesmo que seja a pessoa motorista que acredita que pode voar e nada acontecer… e irá acontecer… não há como evitar… e o mais estranho de assumir isso… é esse sentimento considerado horrível e que corrói do seu próprio eu, lá de dentro do coração, esse que sente tudo e aperta, aperta e pulsa e bombeia, foi feito para o amor, e bombeia ódio!…
…já perceberam isso? quantas pessoas vocês seguem em suas redes sociais que colocam assim: “Pela força do ódio ou com a força do ódio” quando estão fazendo alguma atividade que exige uma força e uma concentração diferente daquele usual; a morosidade da leveza, o afago de um abraço, o carinho de um cafuné, a aproximação languida e desejosa dos corpos; e o amor é lindo demais não é mesmo?!… agora assumam, se olhem no espelho e encarem o “seu ódio”… já o meu, o meu é terrível e estranhamente motivador de criação… descontá-lo para soltar, é assim que procuro “vomitar”, pois se evitar o conflito é a melhor coisa a se fazer, minha terapeuta diz: “Conta até 10, respira profundamente e vai…”… … … … … … … temos pouco tempo para isso, “eu quero sentir é…”